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FONTE MINISTERIO DA SAUDE

terça-feira, 8 de março de 2011

Disfunção erétil pode ter vinculo com síndrome

Estudo feito por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Harvard revelou que a disfunção erétil em homens com idade avançada está ligada à Síndrome das pernas inquietas.
mas o que é  S P I ?
Síndrome das Pernas Inquietas

A Síndrome das Pernas Inquietas (RLS - RESTLESS LEGS SYNDROME ou SPI) é a principal causa de privação do sono em 2% a 5% da população. Muitos pacientes gastam suas noites andando pela casa ou se exercitando vigorosamente para aliviar a necessidade incontrolável de movimentar as pernas


As pessoas que apresentam esta síndrome relatam uma sensação desagradável nas pernas, como formigamentos, câimbras, repuxões e pontadas, no final da tarde e início da noite, que só apresenta algum alívio se permanecerem em movimento. A conseqüência é uma dificuldade de relaxar e pegar no sono, o que vai ocorrer apenas de madrugada.

síndrome das pernas inquietas geralmente acomete adultos em uma etapa mais avançada da vida. Os sintomas consistem em sensações desagradáveis nas pernas, sobretudo região da panturrilha (batata da perna) e um impulso a mover estes membros, levando a movimentos descontrolados, marcar passo ou esfregar as pernas para aliviar temporariamente o desconforto.

O diagnóstico da síndrome é, atualmente, baseado na história fornecida pelo paciente. Nenhum exame complementar ou teste de laboratório é necessário ou útil para fornecer um diagnóstico mais acurado

Resumidamente, os critérios analisados pelo médico para o fornecer o diagnóstico são:
O desejo de mover os membros, associado geralmente a parestesias (sensação de dormência e formigamento das pernas);
Falta de coordenação motora (de movimentos)
Sintomas exacerbados exclusivamente em períodos de descanso
E a piora dos sintomas durante o fim da tarde ou à noite

A classificação da Síndrome das Pernas Inquietas é:
Leve: de 5 a 25 movimentos/hora
Moderada: de 25 a 50 movimentos/hora
Grave: mais de 51 movimentos/hora

Fonte: www.velhosamigos.com.br
Com o estudo, os cientistas concluíram que a relação aumenta quando são mais frequentes os sintomas do movimento involuntário.

A pesquisa constatou que a disfunção foi 16% superior em portadores da síndrome, que possuem crises de 5 a 14 vezes ao mês e 78% superior quanto o paciente tem mais de 15 crises ao mês.


De acordo com Xiang Gao, epidemiologista de Harvarde e do Hospital Brigham de Mulheres, os resultados sugerem que existe a possibilidade dos transtornos terem mecanismos comuns.
Os baixos níveis de dopamina – um hormônio neurotransmissor do sistema nervoso associado a ambos os transtornos – podem ser o motivo por trás da relação entre a disfunção erétil e a síndrome das pernas inquietas.
Problemas do sono pode ser outra hipótese, assim como a apnéia e a insônia, que reduzem os níveis de testosterona.
Fonte: EFE
CASSEA

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