ENFERMAGEM

FONTE MINISTERIO DA SAUDE

quarta-feira, 9 de março de 2011

MAS AFINAL O QUE É A  PSORÍASE?
A psoríase é uma doença da pele bastante frequente. Atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Sua causa é desconhecida. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou sua agravação, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos.

Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.

Pode apresentar-se de várias maneiras, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A forma mais frequente de apresentação é a psoríase em placas, caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas (foto) na pele, bem limitadas e de evolução

Como se desenvolve?
É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes envolvidos), e em parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas clínicas e diferentes graus da doença. É descrito 30% de incidência familiar.
O desencadeamento pode ocorrer em qualquer idade, motivado por influência do meio, alguns medicamentos ou estresse.
Em pessoas com história familiar, o início parece ser mais precoce.
O que se sente?
As lesões são muito típicas, com períodos de exacerbações e remissões, localizados principalmente em superfícies de extensão como joelhos e cotovelos, couro cabeludo, palmas das mãos, sola dos pés (áreas de maior traumatismo).
Os quadros de psoríase recebem sua denominação conforme sua localização e aspecto:
Como se trata?
É importante fornecer orientações gerais quando à doença, individualizando o tratamento conforme as características de cada paciente. Lembrar do aspecto não contagioso da doença, dos fatores desencadeantes, tais como estresse, frio, exposição excessiva ao sol, algumas doenças (diabetes não controlada, surtos infecciosos), e uso de alguns medicamentos.
Casos leves a moderados (75% a 80% dos casos) podem ser controlados com medicação de uso local na pele, devendo sempre ser indicados e controlados pelo médico.
Os casos mais severos e extensos requerem uma abordagem mais controlada e agressiva, com medicações de uso oral em esquema rotativo, visando o mínimo de efeitos colaterais de cada medicação e uma tolerabilidade maior do paciente com o esquema proposto.
A exposição moderada ao sol e a hidratação contínua da pele são importantes para a maioria dos pacientes.








 “Solidariedade contagia. Psoríase não.”
parabéns  A Sociedade Brasileira de Dermatologia

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